Roberta Sta Cruz
Cabral inaugura obras para lagoas da Barra e Jacarepaguá

O governo do estado do Rio de Janeiro, através da Cedae, inaugura nesta quarta-feira (24/11) duas obras fundamentais para a despoluição do complexo lagunar da Barra da Tijuca e Jacarepaguá e para preparar a cidade para os Jogos Olímpicos de 2016: as elevatórias de esgoto Bandeirantes e Curicica, em Jacarepaguá, que bombearão cerca de 300 litros de esgoto por segundo, beneficiando aproximadamente 115 mil moradores da região.

A primeira inauguração acontece às 9h, na Estrada dos Bandeirantes, nº 5.258, quando entrará em operação a “Estação Elevatória de Esgotos Bandeirantes”. A obra, que contou com investimentos de R$ 22 milhões do Governo do Estado, através do FECAM e da Cedae, permitirá o bombeamento de 200 litros de esgoto por segundo dos imóveis da região para a Estação Jacarepaguá e posteriormente para a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Barra da Tijuca, de onde será encaminhado para o Emissário Submarino da Barra.

- A unidade deve atender a uma população de 80 mil habitantes da sub-bacia Bandeirantes em Jacarepaguá, reduzindo a poluição do Canal Pavuninha e contribuindo para elevar a qualidade da água das lagoas da região. A elevatória é equipada com três bombas acionadas por inversores de freqüência, reduzindo o consumo de energia elétrica, e sistema de gradeamento mecanizado e esteira rolante automática, que fará a separação dos resíduos sólidos. Juntamente com a estação foram implantados 27 mil metros de redes coletoras de esgoto, abrangendo todas as vias desta sub-bacia – detalhou o presidente da Cedae, Wagner Victer.

No mesmo dia, às 9h45, na Rua Castor, em Curicica, será inaugurada a “Estação Elevatória Curicica”, que terá capacidade de bombeamento de 74 litros de esgoto por segundo, também direcionando os efluentes para a Estação Jacarepaguá, dali para a ETE Barra e posteriormente para o Emissário Submarino da Barra. A obra custou R$ 8 milhões em recursos do governo do estado por meio do FECAM e da Cedae, e beneficiará uma população de 37 mil habitantes da sub-bacia de Curicica, reduzindo a poluição do rio Guerenguê e contribuindo para a despoluição das lagoas da Barra e Jacarepaguá, bem como fazendo o esgotamento sanitário das empresas instaladas na região, como o Laboratório Schering-Plough, Laboratório Servier e Embalagens Poloni.

Além da Estação, foram instalados 15 mil metros de redes coletoras de esgotos, abrangendo todas as vias da sub-bacia. A Elevatória Curicica também é equipada com bombas que permitem a redução do consumo de energia elétrica e sistema de gradeamento mecanizado e esteira rolante automática capaz de retirar dos efluentes os resíduos sólidos.

Participam das inaugurações o governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral; o vice-governador Luiz Fernando de Souza Pezão; o Secretário Estadual de Obras, Hudson Braga; o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e o presidente da Cedae, Wagner Victer.

Enquanto eles se preocupam a Barra da Tijuca o resto....


Roberta Sta Cruz
Novo selo de eficiência incentiva construções que economizem energia

São avaliados três itens: cor e material dos revestimentos, sistemas de iluminação e condicionamento de ar. Os critérios variam de acordo com a finalidade do imóvel.

A criação de uma cultura no Brasil que privilegie a eficiência energética nas residências é o objetivo que o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) pretende alcançar no médio e longo prazos, a partir de regras para etiquetagem dessas construções.

A informação foi dada quarta-feira, 3/11/10, à Agência Brasil pelo coordenador do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), Marcos Borges. No dia 13/11/10, o Inmetro lançou em consulta pública os Requisitos de Avaliação da Conformidade (RAC) em edificações residenciais. Esse tipo de construção responde por 22,1% de toda a energia consumida no país, de acordo com o Ministério de Minas e Energia.

Borges explicou que o programa de etiquetagem de prédios comerciais, públicos e de serviços foi criado há pouco mais de um ano e já envolve cerca de 30 edifícios, dos quais 14 apresentam projetos etiquetados. “Agora, nós queremos ampliar essa filosofia de etiquetagem para o âmbito residencial”.

O resultado almejado, acrescentou, é influenciar o mercado imobiliário. Um comprador, ao pesquisar as qualidades de um imóvel, poderá levar em consideração o consumo eficiente de energia.

Além de valorizar economicamente o imóvel, Borges acrescentou que o programa do Inmetro vai “colocar o Brasil no rol dos países que se preocupam com a eficiência energética nas edificações. Isso é importante porque metade da energia gasta no país é para manter as nossas edificações públicas, comerciais, residenciais e de serviços iluminadas e refrigeradas”. Segundo ele, o programa alinhará o Brasil aos principais países da Europa, além de Estados Unidos e Austrália, que já adotam esse procedimento há muitos anos.

A partir do selo de eficiência energética, o coordenador do PBE estimou que a economia de energia nos edifícios que adotarem produtos etiquetados pode variar entre 30% e 50%.

O selo de eficiência energética vai beneficiar também o construtor, na medida em que facilitará o acesso a financiamentos públicos e privados. Borges citou o Programa Procopa Turismo, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), voltado à construção de hotéis para a Copa do Mundo de 2014. O Procopa Turismo oferece melhores condições de crédito e prazo de pagamento para projetos classificados com a etiqueta de nível A, que corresponde ao menor consumo de energia.

Nos edifícios comerciais, Borges estimou que o custo da avaliação de eficiência energética de um projeto varia de R$ 15 mil a R$ 20 mil. Para edificações residenciais, ainda não há um padrão definido. A etiquetagem poderá ser feita, inclusive, em prédios já existentes. Nessa condição, porém, dificilmente seria concedida etiqueta de nível A, porque os edifícios não foram projetados com esse objetivo. “Mas, nada impede que [o edifício] faça melhorias do ponto de vista do isolamento, por exemplo, para subir na classificação”.

O regulamento final do Inmetro sobre a questão será publicado até dezembro. As construtoras já poderão, a partir daí, elaborar projetos e fazer adequações de acordo com o regulamento.

No começo, a etiquetagem será voluntária. Marcos Borges esclareceu, contudo, que alguns dos 30 programas do PBE começaram como voluntários e terminaram obrigatórios, em função da demanda da própria sociedade. “Se a sociedade entender que esse programa deve ser compulsório no futuro, ele será compulsório”, afirmou. (Fonte: Alana Gandra/ Agência Brasil).



Roberta Sta Cruz
Delegacia que combate furto de energia, água e gás prendeu 150 infratores nos ultimos meses...
Há um grupo de policiais no Rio de Janeiro cujas ações raramente envolvem tiroteios ou operações em áreas onde grassa a violência. Muitas vezes elas ocorrem em um restaurante badalado ou em um condomínio de mansões em bairros com metro quadrado de alto valor. Criada há nove anos, a Delegacia de Defesa de Serviços Delegados (DDSD) é a primeira no país especializada no combate a furtos contra concessionárias públicas. Gatos – as ligações clandestinas – são com ela mesma.

As empresas desse setor registram em todo o estado um prejuízo que atinge a cifra de 800 milhões de reais por ano. Em 2007, as estatísticas da DDSD dão a dimensão do estrago desse tipo de fraude. Foram mais de 1600 ocorrências e 150 prisões efetuadas. Com base no bairro de São Cristóvão, a delegacia conta com 46 policiais e quatro peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli, formados em engenheira elétrica, que constatam irregularidades no abastecimento de energia, água e gás. Nos fundos de sua sede, dois depósitos abarrotados de relógios de medição elétrica apreendidos mostram a extensão do problema. As maiores prejudicadas são as distribuidoras de energia Light e Ampla, enquanto a Companhia de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), que intensificou sua repressão no ano passado, conseguiu reduzir as fraudes.

Na busca por flagrantes e irregularidades, a equipe de investigação sai às ruas com policiais, peritos e técnicos das concessionárias. O crime por furto é passível de prisão de um a quatro anos. Geralmente, a Justiça permite ao réu responder ao processo em liberdade e substitui a pena por multa e serviços à comunidade. O principal alvo da delegacia são os grandes consumidores. Já foram descobertos gatos de água em restaurantes estrelados como o Garcia & Rodrigues, no Leblon, e a churrascaria Barra Brasa, na Barra da Tijuca, além de bares da Lapa, universidades e mansões em condomínios luxuosos. As ações também têm efeito pedagógico. "Depois que alguém é apanhado, os vizinhos que estão irregulares não querem passar pelo mesmo constrangimento e nos procuram para legalizar a situação", afirma Wagner Victer, presidente da Cedae. Para evitar surpresas, os policiais da DDSD recomendam que todo imóvel seja submetido a uma inspeção cuidadosa das concessionárias antes da ocupação.

Para as empresas, a ação policial tem funcionado. Em operação denominada “Gato Chique”, policiais da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) e técnicos da Assessoria de Segurança Empresarial da Nova Cedae encontraram 28/10/2010, ligação clandestina de meia polegada de diâmetro na casa 42 do Condomínio Bosque dos Bandeirantes, à Estrada dos Bandeirantes, 28.611, em Vargem Grande, na Zona Oeste. Esta é a segunda ocorrência de clandestinidade no imóvel.

O proprietário da espaçosa residência de dois andares, com piscina, sauna, cisterna de 10 mil litros e duas caixas d´água de mil litros cada, é reincidente na prática de furto de água. Esta é a segunda vez que é identificada irregularidade no imóvel. Em 2008, foi detectado “gato” na casa que, à época, não tinha sequer matrícula na Cedae.

O empenho da Cedae no combate às ligações clandestinas, que afetam diretamente os contribuintes que pagam pelo serviço, tem sido uma das prioridades da Cedae. Nos últimos três anos, foram realizadas mais de 7 mil operações para coibir a prática criminosa.


Roberta Sta Cruz
A Barra da Tijuca sofre com o mal do imediatismo desenfreado, e consumidores acabam pagando preços faraônicos para ligações de serviços que são gratuitos. A máfia dos gatos anda cobrando a faixa de R$ 4.000,00 para colocar um "gato chique" em sua residência, Cuidado você pode cair na armadilha e acabar na delegacia de São Cristóvão.

A sugestão é começar o processo de solicitações antes da obra ser iniciada, assim terá tempo de sobra para evitar multas e contra-tempos como prisões desnecessárias por fraude.

Você mesmo pode regularizar suas ligações de água e esgoto.

A Cedae prorrogou a campanha: SER LEGAL NÃO CUSTA NADA


Regularize sua ligação de água em qualquer uma de nossas agências


SEM MULTA OU CONSUMO PASSADO

A CEDAE mantém uma campanha para regularização das ligações de água, objetivando reduzir o número de ligações irregulares, melhorar o abastecimento, e aumentar a arrecadação da empresa para fazer face aos novos investimentos que estão sendo realizados em toda a rede de abastecimento de água.

A campanha permite que todos os consumidores que regularizarem suas ligações não paguem multas ou consumo passado. Basta ir a uma das agências da CEDAE. Nossas equipes estão treinadas e mobilizadas para fazer a regularização da forma mais simples e rápida possível.

Para solicitar sua regularização é simples:
Se dirija a uma de nossas agências com o orignal e cópia dos seguintes documentos:
a) Comprovante de propriedade do imóve
b) Comprovante de residência
c) Documento de identificação civil
d) CPF ou CNPJ

Perguntas Frequentes

1) Quem pode ser beneficiado por esse programa?

Resposta: Qualquer consumidor que tiver uma ligação de água não oficial seja comércio, indústria ou domicílio, desde que esteja nas condições técnicas previstas pela CEDAE.

2) O que preciso fazer para regularizar minha ligação?

Resposta: Procure a loja da Cedae mais perto do seu bairro e fale com um de nossos atendentes, que irá agendar a visita de um técnico para verificar as instalações do seu imóvel.

3) Tenho que pagar alguma multa?

Resposta: Não. A adesão a esse programa de regularização isenta o consumidor de pagar multa e valores retroativos.

4) Vou precisar comprar um hidrômetro?

Resposta: Sim, conforme especificações que serão informadas pela Cedae.

5) Haverá alguma outra despesa?

Resposta: Sim, se houver necessidade de material e mão de obra.

PARA MAIORES ESCLARECIMENTOS ENTRE EM CONTATO COM A CENTRAL DE ATENDIMENTO 0800-2821195