ONU em 16/06/2009 - pediu a proibição das sacolas plásticas e o governo do Rio de Janeiro, acatou imediatamente e sentenciou a morte desse tipo de sacola.
Sustentabilidade está na boca do povo: na esquina, no táxi, na padaria, na praia e até nos supermercados (que passaram a proibir sacolas plásticas).
Minha mãe, não dirige, vai todos os dias ao mercado para tentar administrar melhor a verba mensal, a coitada entrou em desespero quando a caixa do supermercado disse que não tinham mais sacolas plásticas; sacolas essas que tinham muita utilidade:
1) Carregar as compras,
2) Ensacar restos de comidas na geladeira,
3) Armazenar lixo orgânico
Pelo menos na minha casa, sacolas plásticas, possuem essas três funções básicas.
Analisando os teóricos que dizem que tais sacolas plásticas são um crime contra o meio ambiente e como defensora da sustentabilidade e de uma consciência ecologicamente correta,na medida do possível porque não sou hipócrita, em uma ultima visita rápida a um mercado sem sacolas plásticas conversando com a atendente, chegamos a seguinte conclusão:
Dentro do mesmo supermercado em que é proibido embalar as compras em sacolas plásticas, existe uma quantidade infinita de produtos embalados com sacos plásticos, desde o papel higiénico até os refrigerantes, passando pelo sabão em pó, que até pouco tempo eram embalados em caixas.
Vivemos em um país de mentiras e ilusões...
Não venha me dizer que tais embalagens plásticas são mais ou menos isso ou aquilo, porque a grande maioria das embalagens tem a mesma textura da pobres sacolinhas.
Parece piada mas é a mais pura realidade, e mais uma vez quem paga o pato pela
Moda Sustentável é a pobre dona de casa que vai ter que tomar algumas atitudes, sem antes passar por uma educação sustentável:
1) Comprar carrinhos de feira caros e frágeis para carregar as compras,
2) Comprar potes para guardar a comida que sobram na geladeira ou se desfazer logo da comida,
3) Comprar sacos de lixo, esses com litros impressos nas embalagens plásticas também, para ensacar seu lixo orgânico.
"É na marra Mermo meu Irmão, pega logo as tia que não vão falar nada mermo"
Podiam iniciar a campanha da MODA SUSTENTÁVEL com os grandes industriais que ganham milhões embalando seus produtos em embalagens plásticas, reduzindo o volume e ganhando em quantidade de produtos transportados e estocados.
Essas mesmas indústrias que pagam fortunas com campanhas publicitarias para fingir que são sustentáveis, continuam embalando seus produtos em matérial tão nocivo (plástico) para os oceanos, provocando enorme impacto ambiental.
Então, antes da Natureza...
Quem foi condenado a morte sem direito a recurso judicial foram as pobres sacolinhas que tinham vida útil, até mesmo dentro das lixeirinhas de banheiros...
MATARAM AS SACOLINHAS PLÁSTICA:
Mas só elas, porque os grandes sacos pretos ou azuis continuam sendo comercializados em vários tamanhos, dependendo do seu lixo; desta forma continuo sem compreender porque proibiram as
sacolinhas plásticas gratuitas, tão simpáticas com a estampa do mercado frequentado.
Perseguição, é a palvra que me vem a mente, perseguição de algum mercado invejoso ou até mesmo calunioso, porque se um tipo de plástico é prejudicial à Mãe Natureza, outros também são, como os comercializados em rolos azuis ou pretos de 30 litros, 50 litros, 100 litros, etc.
Mercado este, que provavelmente passou por grande dificuldade financeira, após a distribuição gratuita de sacolinhas plasticas, afinal quem iria comprar mais sacos em rolos, se podiam ganhar sacolinhas para ensacar o lixo orgânico?
Quem paga o preço da morte mais uma vez é o mais fraco, que nesse caso especificamente são os saquinhos plásticos gratuitos, que foram extintos dos grandes mercados, e é claro! A classe de pessoas que votam, mas que não possuem voz politica altiva - as pobres donas de casa, que choram copiosamente a morte de seu grande companheiro e amigo de mil e uma utilidades.
Aqui JAZ mais um Silva, Saquinho Plático da Silva...